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17 dezembro 2009
ATA DA REUNIÃO COM REPRESENTANTES DA CLASSE DE DANÇA PARA INDICAÇÃO
reunidos 21 (vinte e um) representantes da classe de dança e do poder público do Estado da Bahia com
o objetivo de fazer a indicação de 03 (três) delegados da sociedade civil para a plenária da Pré-
Conferência Setorial das macrorregiões do Brasil (Nordeste), a ser realizada pelo Ministério da Cultura
- MINC em 2010. Deu-se início à reunião com a palavra de Alexandre Molina, Diretor de Dança da
Funceb, que contextualizou os fatos ocorridos na Pré-conferência Setorial realizada pela SECULT no
dia 21 de novembro de 2009, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da
Bahia, que levaram a decisão de prorrogar-se a eleição dos devidos delegados, pelo motivo de não
haver na ocasião um quorum suficientemente representativo para tal decisão, conforme entendido
pelos presentes naquela ocasião. Alexandre ressaltou ainda que o convite para este encontro do dia três
de dezembro foi amplamente divulgado através dos principais coletivos organizativos da área de dança
no Estado, além do banco de contatos da FUNCEB, o que foi respaldado pelos ali presentes.
Alexandre aproveitou o ensejo para indicar um vídeo disponibilizado no site do Minc sobre os subeixos
do Sistema Nacional de Cultura, desenvolvidos por Bernardo Machado, que poderá ser utilizado
como material de suporte na compreensão destes eixos pelos delegados eleitos. Outro ponto exposto
por Alexandre foi a relação de critérios para a eleição dos delegados proposta pelo Minc, e
publicizados para todos através do Fórum de Dança da Bahia. Tais critérios foram reformulados pelo
Minc, visto que restringiam em demasia a participação democrática da sociedade civil, como exemplo
a comprovação de participação em conferências passadas. Dando continuidade, Alexandre sugeriu que
os delegados eleitos no dia 21 de novembro e que estiveram presentes na III Conferência Estadual de
Cultura, realizada entre 26 e 29 de novembro em Ilhéus, expusessem suas impressões sobre o encontro.
Estavam presentes na ocasião os delegados Matias Santiago e Marta Bezerra, que apresentaram suas
considerações aos presentes. Mais tarde, a delegada Silvânia Reis também trouxe sua colaboração. Em
linhas gerais, conforme colocado pelos delegados, o saldo da Conferência foi positivo, demonstrando
grande articulação do interior, mas ainda com uma participação muito menor de artistas e relação aos
demais fazedores de cultura. Ao final destes relatos, Ângela Andrade, Superintendente de Cultura do
Estado, esteve presente e informou que uma nova portaria contendo apenas 04 critérios já pensados
para ampliar a participação da sociedade civil foi divulgada pelo Minc, facilitando assim a eleição dos
delegados. Ângela colocou ainda que a classe também poderia avaliar tais critérios, levando em
consideração a organização e participação política do setor da dança junto às políticas públicas
implementadas pelo Minc., desde a criação das Câmaras Setoriais. Lúcia Matos, professora da Escola
de Dança da UFBA e representante do Colegiado de Dança pela Bahia, pontuou a importância dos
documentos publicados pelo Minc, alertando para a necessidade de clareza em torno dos critérios,
pedindo uma maior atenção na elaboração e publicação dos mesmos. Alexandre Molina colocou a
importância da classe de dança pensar em estabelecer uma forma organização que pudesse agregar as
representações da dança no Estado, a fim de viabilizar um diálogo mais eficaz entre poder público e
sociedade civil. Dulce Aquino, Diretora da Escola de Dança da UFBA e representante de dança no
Conselho Nacional de Políticas Culturais, afirmou que o Fórum de Dança tem desenvolvido esta
função de agregar tais representações, e que apesar de um retrocesso neste desenvolvimento, ainda fazse
notar o engajamento de novas representações da dança, além do Fórum, no Estado. Matias Santiago,
membro da Frente de Descentralização da Dança na Bahia, propôs à Diretoria de Dança que se
intensificasse a ocorrência de encontros regulares com a classe, pensando esta ação como uma
ferramenta que possibilitasse a intersecção dos pensamentos e ações destas representações, propondo
uma maior afinação em torno de uma política pública mais democrática. Tal sugestão foi considerada
pela Diretoria de Dança, que assumiu o compromisso de tornar cada vez mais freqüente a realização de
encontros com classe, mas considerou que tal procedimento é uma via de mão dupla e que, portanto,
cabe também à classe de dança propor encontros com o Estado sempre que se fizer necessário. Por
fim, deu-se início ao processo de indicação de nomes para a eleição dos delegados representantes.
Neste momento, Lúcia Matos lembrou da norma do Minc para estas indicações que garante a
participação de pelo menos 1/3 dos representantes da gestão atual (delegados natos, conforme
nomenclatura do Minc) com vistas a promover a continuidade das ações. Lúcia informou a todos de
seu interesse em continuar, mas que para isso seria importante o respaldo da classe. Neste momento,
deu-se início a uma votação para a permanência de Lúcia que foi aprovada por unanimidade. Coube à
classe eleger os 03 delegados da sociedade civil. Num processo consensual, a partir das indicações de
Matias Santiago, como representante da FRENTE, Suki Vilas-Bôas, como representante do Fórum de
Dança da Bahia e Marta Bezerra, como representante do interior do Estado, a classe elegeu por
consenso a tais nomes, tendo como seus respectivos suplentes, Robson Correia, Denise Torraca e Taís
Bandeira. Ainda ao final da eleição, Denise Torraca, membro da FRENTE, questionou a Diretoria de
Dança com relação à carta enviada pela FRENTE para a FUNCEB, solicitando uma reformulação do
critério dos editais do Fundo de Cutlura/FUNCEB relacionados à porcentagem de artistas que
deveriam ter DRT para participação nos projetos selecionados. Alexandre respondeu que a carta já
havia sido enviada ao Fundo de Cultura, à Diretoria da FUNCEB e à SECULT, podendo ser
considerada nos próximos editais, contudo, reforçou a necessidade de novos documentos, de outras
representações, a fim de fortalecer a discussão em torno da questão. Lúcia Matos registrou sua
indiguinação contra o retorno do DRT, já que essa mudança havia sido feita em 2007, atendendo a
uma demanda da classe de dança e, infelizmente, para o retorno desse requisito a classe não foi
convocada para um debate. Lúcia questionou ainda o perfil dos Encontros Setoriais da Diretoria de
Dança, que não estão sendo mais espaços para discutir o programa Pró-Dança Bahia e as ações para a
área a serem desenvolvidas pela FUNCEB/SECULT. Alexandre informou que em 2010 a Diretoria já
tem prevista a retomada dos Encontros Setoriais para revisão do Programa de Dança, visto que sua
entrada como Diretor de linguagem foi oficializada apenas em setembro de 2009 tendo, portanto, um
tempo bastante curto para sistematização de tais encontros. Contudo, Alexandre reforçou que a
possibilidade de diálogo entre sociedade civil e Estado sempre esteve aberta, haja vista as reuniões
realizadas ao longo do segundo semestre de 2009 com os representantes da FRENTE-Bahia,
Associação de Dança da Bahia e artistas independentes, para esclarecimentos sobre as proposições do
Estado para a área da dança. Sem mais para este encontro, deu-se por finalizada a reunião, às
14h30min. Esta ata foi redigida por mim, Matias Santiago, sendo ainda revisada e aprovada por todos
os presentes. Segue abaixo a lista dos participantes desta reunião:
Salvador, 03 de dezembro de 2009.
NOME GRUPO/INSTITUIÇÃO/INDEPENDENTE
Denia Gomes Gonçalves Funceb/BTCA
Matias Santiago Oliveira L. Jr Frente Bahia
Robson Correia Santos Frente Bahia
Denise Torraca Soares Frente Bahia
Marta Oliveira Bezerra Grupo Gaia/ Frente Bahia
Iara Cerqueira L. de Albuquerque Grupo His/ Iara Cerqueira
Cyça Lopez Cia Tran Chan
Jorge Alencar Dimenti
Janete Catarino Associação de Artistas Mulheres e Amigos
Dulce Aquino Fórum Nacional de Dança/ CNPC/UFBA
Diane Portella UFBA/ Projeto Emcontato
Thais Bandeira Associação Conexões Criativas
Evandro Macedo ABTCA/Balé TCA
Rita Aquino Coletivo Construções Compartilhadas/Funceb
Suki VB Guimarães Fórum de Dança da Bahia
Silvania da Cruz Reis Associação de Moradores Conjunto Santa Luzia
Lúcia Matos Escola de dança UFBA-PPGDanca
Lícia Morais ABTCA
Ágata de J. Matos Frente Bahia
Alexandre Molina Diretoria de Dança/ Funceb
Ângela Andrade SUDECULT
02 dezembro 2009
RELATÓRIO III CONFERENCIA ESTADUAL DE CULTURA
2º DIA
DISCUSSÕES SOBRE A LEI ORGÂNICA
CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA
Os trabalhos deram início às 9:13h com uma apresentação teatral que enfocou a memória como valor cultural. Em seguida, Bernardo Machado, conferencista convidado, explanou sobre os direitos culturais com base nos Direitos Humanos e na Constituição Brasileira. Bernardo listou cada um dos direitos culturais: (1) Direito à identidade e diversidade cultural, (2) Direito à participação na vida cultural, (3) Direito Autoral e (4) Direito de cooperação.
Em sua fala, alguns pontos foram significativos para um entendimento sobre tais direitos, dentre eles:
1. Consideração dos direitos culturais como elementos de referência para o estabelecimento dos direitos humanos.
2. Todos os modos de criar, fazer e viver no âmbito cultural merecem ser respeitados, em especial, no caso da constituição brasileira, as culturas populares, indígenas e africanas, num intuito de reparação em torno dos transtornos vividos na história do Brasil (Art.216)
3. Os índios tem direito a suas terras e a profetizar sua cultura.
4. É obrigação do Estado garantir a liberdade de criação e difusão, além de possibilitar o acesso da sociedade a participação na elaboração das políticas públicas. (Art.27 dos direitos humanos,1948)
5. É vedada toda e qualquer censura de natureza política, artística e ideológica, havendo um limite na expressão do pensamento, baseado na dignidade humana.
6. Vale considerar as novas noções em torno do direito autoral no mundo, potencializadas pelas novas tecnologias, onde a tentativa de conciliação é baseada na harmonização entre a exclusividade de autoria e domínio e a liberdade de acesso.
7. Todas as culturas devem ser respeitadas, a partir da promoção de diálogos interculturais que configuram-se como veículo para o alcance da paz (paz como possibilidade de resolução dos conflitos por meios não-violentos).
Após a explanação de Bernardo Machado, houve a publicação do resultado do edital de apoio a micro-projetos culturais do semi-árido baiano.
Houve um protesto por parte de Marcos Cristiano, representante do movimento de teatro de rua, que alegando ter sido cerceado do poder de voz, protestou na plenária contra a gestão da secretaria de cultura do Estado.
Em seguida, houve a explanação sobre a Lei Orgânica da Cultura por Neusa Brito. Durante o dia, foram formados grupos de trabalho que discutiram sobre determinados pontos da Lei, além de um grupo específico que discutiu a proposta de reformulação do regimento do conselho Estadual de Cultura.
CONSELHO ESTADUAL DE CULTURA
O grupo de trabalho voltado para discussões em torno do Conselho Estadual de Cultura
Iniciou-se com a fala de Albino Rubim, presidente do Conselho. Albino estabeleceu o grupo de trabalho como uma audiência pública, na qual seriam ouvidas as sugestões sobre o projeto de reformulação do regimento do Conselho, apresentado aos presentes.
Para a reformulação do seu estatuto, o Conselho propôs:
1. Mudança do número de conselheiros para 80, sendo 40 (20 titulares e 20 suplentes) representantes dos territórios de identidade e 40 (20 titulares e 20 suplentes) membros dos momentos do fazer cultural, que para serem eleitos deveriam ser indicados por entidades organizadas que se cadastram junto ao conselho e realizam a eleição.
2. Mudança no mandato de 04 anos dos conselheiros, com eleições na metade de cada mandato governamental.
3. A proposta da criação de um Conselho realmente efetivo, com a participação de representantes dos territórios de identidade e de representantes dos modos de fazer artístico.
4. Mudança do número de reuniões para apenas 01 reunião mensal ao invés de 01 semanal, por conta do deslocamento dos conselheiros de outros municípios.
5. A criação de comissões para determinadas demandas definidas pela plenária. Antes, tais comissões eram fixas, impedindo a autonomia dos conselheiros.
Dentre as sugestões propostas pelo grupo de participantes da discussão, foram colocadas:
1. Participação de 26 conselheiros territoriais na nova formulação do Conselho. A proposta de regimento contemplava apenas 20 conselheiros dos territórios de identidade propostos pela Secult.
2. A fiscalização dos conselhos municipais por parte do Conselho Estadual.
3. Acatar denúncias de mal procedimento dos conselhos municipais afim de fortalecer a fiscalização dos mesmos.
4. Eleição direta dos conselheiros, considerando o voto individual além do voto institucional.
A reunião finalizou com uma análise da proposta de mudança do regimento, em torno das competências do Conselho. Várias propostas foram ouvidas e registradas pelos assessores do conselho, para uma análise e posterior publicação no blog, afim de recolher mais sugestões em torno da mudança do regimento. O ponto mais discutido foi a competência do conselho em fiscalizar as políticas públicas voltadas para a cultura.
28 novembro 2009
RELATÓRIO III CONFERENCIA ESTADUAL DE CULTURA
1º DIA
ABERTURA
A abertura da III Conferência Estadual de Cultura deu-se de forma estimulante, com discursos que evidenciaram a força de uma conferência focada no respeito à diversidade como catalisador de uma política democrática para a cultura. Dentre as falas mais interessantes, houve a de Makota Valdina, representante da cultura africana que pontuou a necessidade da desconstrução de valores estereotipados da dita cultura vigente no passado, sugerindo como exemplo dessa necessidade a consideração dos termos “inquice” e “vodun” além de “orixá”, propondo assim o reconhecimento dos vários ramos étnicos oriundos da África. Logo após deu-se a fala de Nádia Cauã, representante da cultura indígena, que depois de uma emocionante homenagem a todas as tribos indígenas presentes através de um canto, fez um apelo em prol da demarcação das terras indígenas na região de Ilhéus, ponto de conflito com os agricultores da região.
Outro momento considerável foi o discurso de Albino Rubim, Presidente do Conselho Estadual de Cultura que declarou ser diretriz do conselho a reformulação de suas regras a partir de dois objetivos: a democratização e a efetivação da representatividade do conselho em todo o Estado, com participação do maior número de municípios além de Salvador.
O Secretário de Cultura, Márcio Meirelles, em seu discurso deixou claro ser objetivo do governo Lula, através de seu ministério, reconhecer cada cidadão como agente no processo de desenvolvimento da cultura. Seu discurso foi reforçado com a fala de Juca Ferreira, Ministro da Cultura, que evidenciou o trabalho feito pela secretaria de cultura em desestruturar um sistema que contemplava os próximos e excluía os demais, considerando este fato um ponto na construção de uma política pública para a cultura mais democrática. Declarou ser uma obrigação do Estado garantir acesso à cultura e educação, caso contrário, não há possibilidade de desenvolvimento.
Por fim, o Governador do Estado, Jaques Wagner, após os vários agradecimentos a todas as representatividades presentes, fortaleceu as falas de todos, posicionou-se diante da questão das tribos indígenas e agricultores da região propondo uma negociação entre as partes promovida por ele, e desejou uma conferência proveitosa a todos.
Vale destacar a presença de um estandarte que passeava durante o evento próximo ao palco, com o escrito: “Caravana de Téspis – BRADO CULTURAL A ARTE EXCLUÍDA”.
A abertura finalizou-se com uma curta apresentação teatral de Salvador e a Orquestra 2 de Julho do Projeto Neojibá, sob a batuta do maestro Ricardo Castro.
20 novembro 2009
Relatório da Conferência Territorial
A FRENTE DE DESCENTRALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES DA DANÇA NA BAHIA, vem através deste documento relatar sua participação na Conferência Territorial de cultura, realizada nos dias 7 e 8 de novembro no Liceu de Artes e Ofícios, no Pelourinho. No Primeiro dia, apenas nos foi apresentado o plano da conferência, juntamente com pronunciamentos prolixos de vários representantes do poder público focados na importância do evento e seus desdobramentos. No segundo dia, este sim mais produtivo, houve a separação dos delegados e ouvintes da conferência que debruçaram-se sobre as propostas construídas nas conferência municipais, afim de, através de um processo de aglutinação, elaborar 6 propostas (3 para o Estado e 3 para a União) a serem levadas na conferência Estadual de cultura, entre os dias 26 e 29 de novembro em Ilhéus.
Vale denotar a ineficiência na divulgação detalhada da conferência para o território da região metropolitana de salvador, o que resultou num quorum menor que a conferencia municipal. Tal fato prejudicou a participação dos delegados de Salvador na conferencia, visto que segundo o regimento, todo o território foi contemplado apenas com a participação de 6 delegados para a conferencia Estadual e 1 para a Nacional.
Indignados com o fato, os delegados de Salvador, alegando que o contingente populacional do território da região metropolitana compreende ¼ da população do estado, sugeriu à organização da conferência a possibilidade de serem votados 25 delegados ao invés de apenas 6 , o que foi vetado pela Secult, que em esclarecimento, apontou que caso houvesse alguma modificação na execução do regimento da conferencia, esta seria anulada pelo Ministério da Cultura. Portanto, em reunião extraordinária, os delegados de Salvador (poder público e sociedade civil), através de votação, decidiram retirar-se da conferência, não participando do processo de eleição de delegados para as outras conferências, repudiando através de monções lidas na plenária a insatisfação e exigindo uma reparação diante do regimento das conferencias e do Plano Nacional de Cultura.
Como encaminhamento desta questão, os delegados marcaram uma reunião na Fundação Gregório de Matos, para juntamente com esta fundação, elaborar documentos a serem veiculados na imprensa, denunciando o fato ocorrido e pedindo a impugnação desta conferência que, de fato, não contemplou a participação efetiva do município de Salvador na conferencia estadual. A Fundação Gregório de Matos declarou que manterá a participação dos delegados eleitos da conferencia municipal na conferencia estadual em Ilhéus, salientando que todos os delegados participariam como ouvinte da mesma.
Participaram da conferência como delegados da sociedade civil 03 delegados membros da FRENTE: Matias Santiago, Robson Correia e João Fernandes.
Salvador, 09 de novembro de 2009-11-09
Att,
FRENTE DE DESCENTRALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES AÇÕES DA DANÇA NA BAHIA.
05 novembro 2009
Conferência Territorial de Cultural da Região Metropolitana de Salvador.
7 de novembro as 18h e dia 8 de novembro das 8:30 as 19h
No Liceu de artes e ofício - Pelourinho
http://www.blogdaconferencia.com/
30 outubro 2009
O Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC-BA) é um órgão colegiado da Secretaria de Cultura do Estado, de caráter normativo e consultivo, ligado diretamente ao Gabinete do Secretário, que tem por finalidade contribuir para a formulação da política estadual de cultura.
O Conselho é composto por 30 Conselheiros (20 titulares e 10 suplentes) indicados pelo Governador após consulta a entidades representativas da cultura na Bahia.
Criado através da Lei 2.464, de 13 de setembro de 1967, no governo Luiz Viana Filho, o CEC-BA só começou a funcionar a partir de 09 de março de 1968. Ao longo dos seus quarenta anos de existência, passou por quatro alterações regimentais.
A legislação referente ao CEC-BA compreende:
• Lei nº 2464/67 – criação do CEC
• Decreto nº 20.662/68 – 1º Regimento Interno
• Decreto nº 25.264/76 – 2º Regimento Interno
• Lei Delegada nº 051/83 – Reformula o papel do CEC
• Decreto nº 32.400/85 – 3 º Regimento
• Lei nº 6.812/95 – Criação da Secretaria da Cultura e Turismo
• Lei nº 10.950/96 – Base Estatutária
• Decreto nº 9.073/2004 – 4º Regimento Interno
Com a criação da Secretaria de Cultura em 2007, a nova composição do CEC-BA só tomou posse em 25 de outubro do mesmo ano, na cerimônia de abertura da 2ª Conferência Estadual de Cultura da Bahia. Mas as atividades só foram retomadas a partir de novembro.
O Conselho de Cultura funciona através de Sessões Plenárias, de Câmaras e de Comissões. As Sessões Plenárias são reuniões que integram 20 Conselheiros para discutir a política cultural do estado, se posicionar e interceder acerca de temas relevantes para o cenário cultural baiano.
As Câmaras temáticas que constituem o Conselho são: Câmara de Produção Cultural Contemporânea, Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural, Câmara de Articulação e Integração e Câmara de Política Sócio-Cultural. De um modo geral, cada câmara é composta por cinco Conselheiros.
As comissões são formadas esporadicamente para atuar em matérias ou assuntos específicos.
As Câmaras e o Plenário do Conselho se reúnem semanalmente às quartas-feiras, à tarde. Quando necessário são realizadas reuniões extraordinárias e de comissões. A Sessão Plenária é aberta ao público e acontece às 15hs na sede do CEC.
Atribuições do CEC
• Contribuir para o Plano Estadual de Cultura;
• Emitir parecer sobre programas culturais de organismos do Estado, pedido de apoio cultural dirigido a órgãos e entidades do Estado e sobre a aquisição, por parte deste, de obras de natureza cultural;
• Indicar pelo menos dois nomes para a composição das Comissões de Concurso do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, conforme previsto no Decreto 10.992 de 01 de abril de 2008;
• Pronunciar-se sobre a desapropriação de bens culturais que devem ficar sob a administração direta ou indireta do Estado;
• Pronunciar-se sobre o inventário, restauração, proteção e tombamento dos bens culturais, bem como das reservas ecológicas e paisagísticas notáveis;
• Opinar sobre a organização e realização de campanhas estaduais que visem ao desenvolvimento cultural;
• Propor aos Poderes Públicos medidas de estímulo, amparo, valorização e difusão da cultura, bem como de proteção dos bens culturais do Estado;
• Propor a instituição de prêmios e a sua concessão para fins de estímulos às atividades culturais;
• Manter intercâmbio com os Conselhos de Cultura e com instituições culturais públicas e privadas, bem como celebrar convênios com as referidas entidades;
• Manter articulação com órgãos federais, estaduais, municipais, universidades, institutos de educação superior e outras instituições culturais com o fim de assegurar a coordenação e elaboração de programas e projetos;
• Submeter ao Governador do Estado, através da Secretaria de Cultura, em prazo hábil, planos de auxílio ou de subvenção a instituições culturais públicas e particulares.
www.conselhodeculturaba.wordpress.com
Grupo Herdeiros de Angola
HERDEIROS DE ANGOLA
19 outubro 2009
DANÇAÇÃO - PLATAFORMA
Das 09h às 10h30min
Aula de dança para a Melhor Idade
Aula de dança para crianças
Aula de Dança Contemporânea
Das 10h30min às 12h
Aula de Dança Moderna
Aula de Hip Hop
Aula de Dança do Ventre
Intervalo
Das 12h às 14h
Apresentações de Grupos e Companhias
Das 14h às 15h30min
Roda de Batalha de Hip Hop
Das 15:30 às 16:00h
Bate-papo
Das 16:00 às 17:30min
Tema: Apresentação da Frente Bahia
Entendimento sobre a linguagem dos editais
A necessidade e flexibilidade para tirar o DRT
Participação:Fernando Marinho
05 outubro 2009
Rememorando!!!!!!!!
04 outubro 2009
DançAÇÃO Plataforma
01 outubro 2009
CIDADE BAIXA !!!!!!!!!
A segunda edição do DançAÇÃO aconteceu no dia 19 de setembro no SESI Caminho de Areia, por volta de 8h da manhã, alguns integrantes da Frente estiveram presentes para organizar o espaço, (afastar cadeiras, verificar salas para oficinas, etc.) as 09h00minh da manhã as oficinas de dança iniciaram com dança para a terceira idade, dança popular (que estava marcada para ser na área externa, mas não ocorreu devido ao sol) e dança para criança. As salas estavam a postos e os aparelhos de som foram instalados e estavam em perfeitas condições, teve uma pequena espera pelos alunos, mas tudo aconteceu dentro do previsto, essas oficinas fluíram com sucesso e o público foi participativo.
O grupo de hip-hop de Castelo Branco (C. B. Crew Dance) compareceu e participou das oficinas de dança que estavam sendo oferecidas, assim como João Fernandes (artista residente de Castelo Branco), acompanhou as atividades desde a manhã até o bate-papo em Caminho de Areia. Trechos das oficinas foram fotografadas e filmadas para registro da Frente. Fichas de contatos para catalogação de artistas e grupos foram preenchidas pelos participantes das oficinas. Por volta das 10h30min iniciaram as oficinas de balé e dança contemporânea, com forte participação principalmente de adolescentes, sendo que esta ultima oficina terminou meia hora após o previsto (ás 12h30min ) devido a um bate papo na aula que fluiu muito bem. Lembrando ainda que desde as 9h da manhã houve projeção de vídeos de dança numa sala cedida no espaço, mas que pouco foi visitada.
Logo então houve uma pequena pausa e as atividades retornaram, o linóleo foi colocado na área externa e por volta das 14h e 40min ocorreram as apresentações de grupos locais e de Castelo Branco dentre apresentações de pagode, hip hop, dança do ventre, dança de casais, apresentação de teatro, dança da terceira idade, dentre outros. Houve um pequeno atraso por conta de resoluções técnicas (caixa de som, filmadora preparada a tempo, etc). Os aparatos técnicos funcionaram perfeitamente, o público era um pouco acanhado, participação era razoável, mas eram atentos. A galera do CB Crew compareceu para apresentar e o Grupo de Teatro Catavento ambos de Castelo Branco também, mostrando o acontecimento de um importante intercambio com os grupos de Caminho de Areia. Dessa vez nenhum grupo do centro compareceu para apresentar algum trabalho.
Por fim o bate papo que estava previsto para iniciar às 15h30min iniciou as 16h e contou com a presença do então recente Diretor de Dança da Fundação Cultual do Estado da Bahia, Alexandre Molina. A apresentação da FRENTE BAHIA, seus objetivos e ações, dessa vez, aconteceu via slides, agendas culturais da FUNCEB foram entregues (setembro) e 35 pessoas estavam presentes. Foi um encontro instigante e surgiram duvidas diversas a respeito de DRT, curso de elaboração de projeto, aulas de extensão no SESI, como gerir trabalhos artísticos, editais, questões geradas entre dúvidas e esclarecimentos da comunidade local de dança e o convidado dessa Ação. Foi uma longa conversa sobre possibilidades de novas ações políticas para a dança e esclarecimentos sobre o que a FUNCEB oferece para a classe artística de Dança.Alguns artistas do teatro estavam presentes e foram indicados a procurar a diretoria de Teatro da FUNCEB via contatos virtuais. O bate papo fluiu muito bem e terminou com a bela declamação de um poema (iniciativa de um poeta presente nesse bate-papo), exatamente às 18h53min. A Frente realiza então, com êxito mais uma edição do DançAÇÃO agregando mais artistas, difundindo informações, catalogando e identificando novas demandas locais de políticas públicas para a dança.
MEMÓRIAS DO 2° DançAÇAÇÃO
15 setembro 2009
DANÇAÇÃO - CIDADE BAIXA!
PROGRAMAÇÃO
MOSTRA DE VÍDEOS DE DANÇA
09h às 15:30min
OFICINAS
Aula de Dança Para Melhor Idade no Auditório
Denise Torraca.
Aula de Dança para Criança na Sala de Dança
Ágata Matos e Tássia Gramacho.
Aula de Dança Popular Regional no Píer
Robson Correia.
Líria Morays
Aula de Balé Clássico na Sala de Dança
Matias Santiago
INTERVALO
APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS (No Píer 14h às 15h30min)
BATE-PAPO
Com a FRENTE BAHIA e o convidado Alexandre Molina no Auditório
Memórias do primeiro DançAção.
Durante e um pouco após o almoço surgiu àquela expectativa de saber onde estavam os grupos que se inscreveram, pois por volta das 13h e 14h(horário marcado para iniciar as apresentações) não haviam comparecido. Uma das salas do local foi escolhida e a FRENTE arrumou cadeiras para público delimitando um espaço cênico, ao mesmo tempo em que organizou cadeiras em círculo para discussão entre os representantes de grupo. As pessoas do local começaram a chegar e sentar no local como público lotando o espaço. Rapidamente a FRENTE organizou ordem de apresentações, colocando numa lista o nome dos grupos locais de Castelo Branco e grupos convidados do centro da cidade. Aparelho de som com caixa e microfone foram instalados e dos 12 grupos que estavam inscritos 5 ou 6 se apresentaram fora as apresentações do Bale Jovem e Cia de Pakito Lázaro. O publico foi participativo e atencioso, muitos permaneceram ate o final das apresentações.
Por fim em torno das 17h se iniciou o bate papo com representantes de Companhias e grupos, FRENTE e interessados, muitos assuntos e relatos interessantes apareceram em pauta como questões relacionadas a DRT, o que é direcionada a capoeira enquanto política, projetos, a possibilidade da FRENTE acoplar o teatro dentro da proposta, dentre outros, enfim o produtivo bate papo se estendeu e durou ate por voltas das 19h. Assim, o primeiro DanAção ocorreu com expectativas e improvisos, provocando uma inquietação em representantes de grupos locais e nos participantes da FRENTE. Nessa primeira realização foi possível perceber a importância dessa Ação e como ela pode agregar novos interesses e necessidades políticas da própria dança enquanto classe artística na Bahia.
21 agosto 2009
O QUE É O DANÇAÇÃO
17 agosto 2009
16 agosto 2009
Dança Contemporânea
De 9:00 as 10:30
Professora: Líria Morays
Dança Popular Regional
De 9:00 as 10:30
Professor:Robson Correia
Dança para a Melhor Idade
De 9:00 as 10:30
Professora: Denise Torraca
Dança Infantil
De 10:30 as 12:00
Professoras:Ágata Matos e Tássia Gramacho
BATE PAPO
Com Matias Santiago, Suki Vilas Boas, Pakita e Denise Torraca
APRESENTAÇÃO DE GRUPOS E COMPANHIAS DE DANÇA
A partir das 14:00h