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15 setembro 2009

DANÇAÇÃO - CIDADE BAIXA!



A segunda edição do DançAÇÃO acontece no Espaço Cultural Pedro Marianni Bittencourt em Caminho de Areia 19 de setembro de 2009

PROGRAMAÇÃO


MOSTRA DE VÍDEOS DE DANÇA
09h às 15:30min

OFICINAS
09h às 10h30min

Aula de Dança Para Melhor Idade no Auditório
Denise Torraca.

Aula de Dança para Criança na Sala de Dança
Ágata Matos e Tássia Gramacho.

Aula de Dança Popular Regional no Píer
Robson Correia.
10h30min às 12h
Aula de Dança Contemporânea no Auditório
Líria Morays

Aula de Balé Clássico na Sala de Dança
Matias Santiago

INTERVALO

APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS (No Píer 14h às 15h30min)

BATE-PAPO
15h30min as 17h

Com a FRENTE BAHIA e o convidado Alexandre Molina no Auditório
Tema: Política pública para a dança – Novas estratégias.

Memórias do primeiro DançAção.
























































O primeiro DançAção realizado pela FRENTEBAHIA ocorreu no dia 22 de agosto de 2009 no CSU de Castelo Branco. A primeira atividade do dia que seriam as oficinas de dança, que estavam marcadas para iniciar as 9hs com dança popular e dança contemporânea, não ocorreram, pois os inscritos não compareceram. A oficina da “melhor idade” começou atrasada pela demora dos participantes em chegar ao local. A oficina para crianças iniciou no horário marcado, pois as mesmas chegaram antes do horário marcado. O fato de estar acontecendo outro evento no bairro de Castelo Branco: “Sociedade nos Bairros”, talvez tenha provocado a escassez de alunos nas oficinas de dança. Num segundo motivo, é possível que os grupos não reconheçam o compromisso de estar numa oficina de dança como algo de interesse comum entre os grupos desse bairro. Vale ressaltar que o público alvo para essas oficinas era justamente os grupos de dança que existem em Castelo Branco e estariam envolvidos nas aulas de dança popular ou dança contemporânea e, os mesmos não estiveram presentes. Em relação a aparatos técnicos, não houve grandes problemas, o som estava em perfeitas condições nas duas oficinas, e os espaços físicos estavam higienizados adequadamente, porém não foi concedido o espaço de uma das escolas solicitada anteriormente para realização de uma das oficinas às 9hs da manhã.
O bate papo marcado para as 10h30min não aconteceu, foi desmarcado com Suki Villas Boas para que a mesma não comparecesse, pois não havia representantes de grupos locais até esse horário. Essas informações podem servir para constatar que há uma dificuldade de realizar encontros com a classe de artistas de dança quando o motivo desses encontros não envolve, a priori, uma apresentação cênica. Dessa maneira, o turno da manhã ocorre com duas oficinas e uma expectativa sobre o turno vespertino que provoca no grupo de pessoas da FRENTEBAHA uma reorganização da programação adiando o bate-papo para a tarde após as apresentações, caso as mesmas ocorressem. Assim, era possível mapear os grupos e esclarecer os objetivos dessa DançAção em Castelo Branco.
Durante e um pouco após o almoço surgiu àquela expectativa de saber onde estavam os grupos que se inscreveram, pois por volta das 13h e 14h(horário marcado para iniciar as apresentações) não haviam comparecido. Uma das salas do local foi escolhida e a FRENTE arrumou cadeiras para público delimitando um espaço cênico, ao mesmo tempo em que organizou cadeiras em círculo para discussão entre os representantes de grupo. As pessoas do local começaram a chegar e sentar no local como público lotando o espaço. Rapidamente a FRENTE organizou ordem de apresentações, colocando numa lista o nome dos grupos locais de Castelo Branco e grupos convidados do centro da cidade. Aparelho de som com caixa e microfone foram instalados e dos 12 grupos que estavam inscritos 5 ou 6 se apresentaram fora as apresentações do Bale Jovem e Cia de Pakito Lázaro. O publico foi participativo e atencioso, muitos permaneceram ate o final das apresentações.
Por fim em torno das 17h se iniciou o bate papo com representantes de Companhias e grupos, FRENTE e interessados, muitos assuntos e relatos interessantes apareceram em pauta como questões relacionadas a DRT, o que é direcionada a capoeira enquanto política, projetos, a possibilidade da FRENTE acoplar o teatro dentro da proposta, dentre outros, enfim o produtivo bate papo se estendeu e durou ate por voltas das 19h. Assim, o primeiro DanAção ocorreu com expectativas e improvisos, provocando uma inquietação em representantes de grupos locais e nos participantes da FRENTE. Nessa primeira realização foi possível perceber a importância dessa Ação e como ela pode agregar novos interesses e necessidades políticas da própria dança enquanto classe artística na Bahia.